quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Einstein em Vendas

O próprio Einstein afirmou uma vez que uma das chaves para sua inteligência era a habilidade de visualizar os problemas com os quais trabalhava. Então ele traduzia essas imagens visuais na linguagem abstrata da matemática. Na verdade, um de seus exemplos mais famosos, é a teoria especial da relatividade, que segundo contam, ele desenvolveu a partir de devaneios sobre o que seria viajar através do universo em um feixe de luz.
As descobertas mais recentes sobre o cérebro de Einstein foram publicadas em junho de 1999. Os cientistas descobriram que um parte de seu cérebro era, de fato, fisicamente extraordinária. Uma equipe do Departamento de Psiquiatria e Neurociências da Faculdade de Ciências da Saúde da McMaster University comparou as medidas anatômicas do cérebro de Einstein com aquelas de cérebros de 35 homens e 50 mulheres com inteligência normal. Em geral, o cérebro de Einstein era semelhante aos outros cérebros exceto em uma área chamada de região parietal. Devido ao amplo desenvolvimento dessa região em ambos os lados de seu cérebro, ele era cerca de 15% mais largo do que outros cérebros estudados. "A cognição visuo-espacial, o pensamento matemático e as imagens de movimento são fortemente dependentes dessa região", observaram os pesquisadores. Essa anatomia fora do comum talvez explique porque Einstein se debruçava e resolvia problemas científicos da maneira que ele fez.
Além disso, seu cérebro era fora do comum, no sentido de que não continua uma fenda, conhecida sob o nome latino de sulcus, que normalmente percorre parte dessa área. Os pesquisadores especulam que a ausência do sulco pode ter permitido que um maior número de neurônios estabelecesse conexões entre si e trabalhassem em conjunto mais facilmente, possivelmente criando "uma extensão extraordinariamente grande de córtex altamente integrado dentro de uma rede funcional." Os resultados, segundo conclusão dos pesquisadores, sugerem que as diferenças nas capacidades das pessoas em realizar determinadas funções cognitivas podem ser devidas até certo ponto às diferenças estruturais nas regiões do cérebro que intermediam essas funções. A ausência parcial do sulco no cérebro de Einstein pode ser a chave, posto que isso permite que mais neurônios nessa área estabeleçam conexões entre si e funcionem em equipe de modo mais fácil.
Frases de Albert Einstein:
-O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
-A imaginação é mais importante que o conhecimento.
-Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.
-É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
-A tradição é a personalidade dos imbecis.
-No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.
-Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.
-A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.
-Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.
-Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.
Referência: Experimental Neurology 1985; 88: 198-204.

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